quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Movimento Unificado lança Fórum pela Vida e contra Violência


O Movimento Unificado da Segurança Pública lançou na manhã desta quarta-feira, 1º de fevereiro, o Fórum Permanente Pela Vida e contra Violência com grandes discussões sobre os altos números de homicídios em Alagoas.
O lançamento aconteceu na sede da ASSMAL, no Trapiche e contou com a presença do sargento Teobaldo de Almeida (presidente da ASSMAL), Major Welligton Fragoso (presidente da ASSOMAL), Carlos Jorge (Delegado Sindical do Sindpol), Carlos José (vice-presidente do Sindpol), Jarbas de Sousa (presidente do Sindapen), Rogers Tenório (vice-presidente da ACS) e Raudrin Lima(integrante do Movimento Caras Pintadas).
Segundo o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), Teobaldo de Almeida, a violência no estado será discutida a partir de agora com toda sociedade civil. “A intenção é levar a segurança pública para perto da população. Hoje, a vida – nosso bem maior – está sendo desprezada e o ser humano não é valorizado. E o fórum visa mostrar para sociedade que ela também tem a obrigação de se envolver na segurança”, afirmou Almeida.
Com relação ao pagamento de R$ 5 milhões ao Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG) para elaborar um levantamento dos indicadores da violência no Estado, o delegado sindical do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), Carlos Jorge, analisou como vergonhoso.
“Isso é vergonhoso. O Governador vive dizendo que Alagoas é um estado pobre e como é que tira todo este dinheiro para fazer uma consultoria sobre a violência. Nós já sabemos como estão os índices e outra coisa, para que então um secretário de Defesa Social e um Comandante da PM se precisamos agora que uma empresa pontue os locais de violência. Se o Governo não investir no material humano, a criminalidade não irá diminuir. Hoje, não é mais homicídio e sim carnificina”, disse Carlos Jorge.
De acordo com o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (ASSOMAL), Major Welligton Fragoso, após o fórum a providência a ser tomada pelas entidades é conduzir um documento sobre a segurança pública a OAB. “Antes, Alagoas era a 4ª polícia mais bem paga. Hoje, os policiais alagoanos ocupam a 19ª posição. Estamos vendo a violência se alargando e a PM não cresce. O que temos são policiais desmotivados e fadados a serem vítimas da violência também”, relatou o oficial.
“É preciso ocupar os jovens para que não entrem na violência. Em Alagoas, não existe uma política voltada para juventude e amargamos o primeiro lugar no extermínio dos jovens. Estamos iniciando um projeto para dar um basta na violência”, acrescentou o integrante do Movimento Nacional dos Caras Pintadas, Raudrin de Lima.
Para participar do 1º Fórum pela Vida e contra Violência, que será realizado na quarta-feira, 07, na sede da ASSMAL, no Trapiche, os interessados devem se inscrever pelo telefone 3326.7492. Para o dia 09 está marcado um mega evento com concentração na Praça Marechal Deodoro, no Centro a partir das 14h.
Movimento Unificado da Segurança Pública

http://www.acsalagoas.org.br/portal/?p=4421
Escrito por Deisy Nascimento

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Policiais podem parar antes do carnaval

Entidades representativas tentam pressionar o governo a firmar acordo
Durante lançamento do Fórum Permanente Pela Vida e Contra a Violência, líderes do Sindicato dos Policiais Civis informaram que a categoria pode cruzar os braços antes do carnaval. A medida é uma tentativa de diversos sindicatos de pressionar o governo do Estado a abrir um canal de negociação e cumprir acordos de melhorias salariais.

Conforme Carlos José, vice-presidente do Sindpol, além da possibilidade de paralisação – que deve ser decidida na próxima semana -, o grupo pode entrar com uma ação de improbidade administrativa contra o Estado, devido aos alarmantes índices de violência registrados em Alagoas nos últimos anos. “É uma carnificina”, comentou.

Carlos José criticou o uso de R$ 5 milhões destinados a segurança pública que foram, segundo ele, pagos a uma empresa de consultoria. A empresa mapeou os pontos de maior vulnerabilidade e teria apresentado um mapa detalhado.

O presidente da Associação de Oficiais Militares de Alagoas, Wellington Fragoso, também criticou o governo do Estado e afirmou que existe uma “política de desvalorização dos profissionais da Segurança Pública”. “Quando o governador Teotonio Vilela Filho assumiu o cargo, a Polícia Militar tinha o 4º melhor salário do País. Hoje, a PM tem o 19º. Uma queda brusca”, ponderou o oficial.
http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=249682

GAZETAWEB

Policiais civis podem entrar em greve antes do carnaval

.

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas anunciou, durante a solenidade de lançamento do Fórum Permanente Pela Vida e Contra a Violência, na manhã desta quarta-feira (1º), no Clube dos Subtenentes e Sargentos, que os agentes da instituição podem entrar em greve antes mesmo do carnaval. Eles já estão com indicativo de paralisação e devem fazer uma assembleia na semana que vem para definir este posicionamento.
Estavam presentes lideranças como o Major Fragoso, presidente da Associação dos Oficiais e  Jarbas de Souza representando os agentes penitenciários entre outros. Com discurso incisivo, todos questionavam a falta de segurança no Estado. "Alagoas está um samba do crioulo doido", protestou Jarbas, ao comentar que existem normas e leis vigentes no resto do país que não vigoram no Estado.
De acordo com o vice-presidente da entidade, Carlos José, os policiais reivindicam a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), condições melhores de trabalho, reestruturação dos Distritos Policiais e reajuste salarialdisso. Não podemos continuar desta maneira e vendo a segurança pública declinando", afirmou Carlos José.
"Convocamos os companheiros para mais esta assembleia, onde vamos deliberar e levaremos a proposta para greve por tempo indeterminado. As condições de estrutura da Polícia Civil é precária e todos sabem disso. Não podemos continuar desta maneira e vendo a segurança pública declinando", afirmou Carlos José.